domingo, 31 de janeiro de 2010

sábado, 30 de janeiro de 2010

Comer citrinos

Para prevenir constipações nada melhor que a nossa amiga laranja.

Tudo ao contrário

Tudo ao contrário


O menino do contra
queria tudo ao contrário:
deitava os fatos na cama
e dormia no armário.


Das cascas de ovos
fazia uma omolete;
para tomar banho
usava a retrete.


Andava, corria
de pernas para o ar;
se estava contente
punha-se a chorar.


Molhava-se ao sol
secava na chuva
e em cada pé
usava uma luva.


Escrevia no lápis
com um papel;
achava salgado
o sabor do mel.


No dia dos anos
teve dois presentes:
Um pente com velas
e um bolo com dentes



de: Luísa Ducla Soares

Dicionário Priberam da Língua Portuguesa

Se quiseres saber o significado de uma palavra basta escrevê-la no rectângulo branco e depois carregar no "ver definição".
Simples não é?
Experimenta!


http://www.priberam.pt/dlpo/dlpo.aspx

Os sons e as letras

A boneca Emília lembrou-se, um dia, de visitar o País da Gramática em companhia de Pedrinho e Narizinho, sua dona. E lá foram, a cavalo no rinoceronte, que depois de muito trotar os levou a uma região onde o ar chiava de modo estranho.
- Que zumbido será este? - indagou a boneca. - Parece que andam voando por aqui milhões de vespas invisíveis.
- É que entrámos no País da Gramática - replicou o rinoceronte. - Estes zumbidos são os Sons Orais que voam no espaço.
- Não comece a falar difícil que nós ficamos na mesma - observou Emília. - Sons Orais, que é isso?
- Som oral quer dizer som produzido pela boca. A, E, I, O, U são sons orais.
O ar continuava num zunzum cada vez maior. Os meninos pararam muito atentos a ouvir.(...)

Monteiro Lobato, Emília no País da Gramática

PERGUNTA a responder nos comentários :
Neste texto as personagens PERSONIFICADAS são:
 
a)os meninos
b)a boneca Emília
c) a boneca Emília e o rinoceronte
d)o rinoceronte

Conto Maravilhoso - Rapunzel

O Conto Maravilhoso narra acontecimentos fantásticas. São histórias de fadas, de gigantes, de gnomos, de anões, …
O Conto Maravilhoso narra “maravilhas”, isto é, acontecimentos fabulosos, prodígios e milagres.
Começam habitualmente por Era uma vez... ou Há muitos, muitos anos... e acabam geralmente com uma fórmula:
... e viveram felizes para sempre.

Os irmãos Grimm chamavam-se Jacob e Guilherme (Wilhelm) e nasceram na Alemanha, em 1785 e 1786, respectivamente. Publicaram, em 1812, um volume de contos que se tornou o livro mais lido depois da Bíblia. Eram contos tradicionais.
Como arranjaram eles esses contos?
Entrevistaram camponeses e pastores, pessoas do campo já idosas que se lembravam das histórias que ouviam contar oralmente e assim, tinham passado de geração em geração.
Entre essas histórias figuravam Branca de Neve e os Sete Anões, Hansel e Gretel, Rapunzel, O Pequeno Polegar e O Capuchinho Vermelho.
Algumas das suas histórias já tinham também sido recolhidas pelo francês Charles Perrault.

RAPUNZEL

Era uma vez um casal de camponeses. A mulher estava grávida e sentiu o desejo enorme de comer umas flores, que se chamam raponços e que ela via no jardim da casa vizinha que pertencia a uma feiticeira. Como sabes, os desejos das grávidas devem ser atendidos para que o bebé nasça perfeito. O marido planeou então, quando anoitecesse, levar a mulher ao jardim para ela poder comer as flores. Infelizmente foram apanhados pela feiticeira, que quis matá-los. Porém, quando soube do que se tratava, deu um raponço (planta comestível) à camponesa, obrigando-a a prometer que lhe daria a filha quando ela nascesse. A menina viria a ter  o nome de Rapunzel, que quer dizer raponço.Mal a menina nasceu foi entregue à feiticeira, nunca chegando a conhecer a sua verdadeira mãe.
Rapunzel era a mais encantadora menina à face da Terra. Assim que atingiu doze anos, a feiticeira encerrou-a numa torre, no meio de uma floresta, e a torre não tinha portas nem escadas - apenas, lá muito em cima, uma varanda e uma janela.


Quando a velha feiticeira queria visitar a rapariga, colocava-se debaixo da janela e dizia:
- Rapunzel, Rapunzel,solta o teu cabelo de oiro.
Rapunzel tinha um maravilhoso cabelo comprido e  macio, e tão brilhante como oiro. Sempre que ouvia a voz da feiticeira ela soltava as suas tranças, e deixava que o cabelo caísse pela janela, tornando-se uma escada por onde a feiticeira subia até ao cimo da torre.
Depois de terem vivido assim por alguns anos, aconteceu que, um dia, um príncipe cavalgava pela floresta e passou perto da torre. Ao aproximar-se ouviu alguém cantar tão suavemente, que parrou maravilhado, a ouvir. O príncipe desejou ver a dona de tal voz, mas em vão procurou uma porta na torre. Regressou a casa, mas sentiu-se tão tentado por aquela canção que ouvira, que todos os dias voltava à floresta para a escutar. Um dia, quando se encontrava atrás de uma árvore, viu a velha feiticeira aproximar-se e chamar:
- Rapunzel, Rapunzel, solta o teu cabelo de oiro.
Logo Rapunzel soltou as tranças, e a feiticeira trepou por elas.
No dia seguinte, ao entardecer, o príncipe aproximou-se da torre e chamou:
- Rapunzel, Rapunzel, solta o teu cabelo de oiro.
E, assim que ela deixou cair a maravilhosa escada dourada, ele subiu.
A princípio, Rapunzel ficou terrivelmente assustada ao ver um homem entrar, pois nunca tinha visto nenhum. Mas o príncipe falou-lhe com bondade, e disse-lhe logo que o seu coração tinha sido tão tocado pelo seu canto que achava que não teria paz de espírito enquanto a não visse. Em breve Rapunzel se esqueceu do seu receio, e quando ele lhe pediu a sua mão, imediatamente assentiu.
-  De cada vez que me vieres ver traz-me um fio de seda, e eu farei com ele uma escada. Quando estiver pronta, descerei por ela, e tu levar-me-ás no teu cavalo.


A velha feiticeira, é claro, nada sabia do que se passava, até que um dia Rapunzel, sem pensar no que estava a dizer, se voltou para a feiticeira e lhe perguntou:
- Como se explica, boa mãe, que custes mais a subir do que o príncipe?
- Oh, malvada criança! - exclamou a feiticeira - que ouço eu?! Pensei que te havia escondido de todo o mundo e, apesar disso, conseguiste iludir-me.
Na sua raiva, agarrou no belo cabelo de Rapunzel, enrolou-o em torno da sua mão esquerda e, pegando numa tesoura, cortou as belas tranças. E, pior do que isso, levou Rapunzel para um lugar solitário e deserto, onde a deixou, para viver na pior das solidões e das misérias.
Ora, na noite em que a levou para longe, a feiticeira prendeu as tranças da jovem no fecho da janela e, quando o príncipe chegou, ela deixou-as cair, e ele subiu, como habitualmente. Em vez da sua amada Rapunzel, encontrou a velha feiticeira, que fixou nele os olhos malvados, e exclamou, em voz trocista:
- Rapunzel está perdida para sempre. Nunca mais voltarás a vê-la!
O príncipe ficou transtornado pela dor e, no seu desespero, caíu da janela da torre. Embora tivesse escapado com vida, os espinhos entre os quais caiu feriram-lhe os olhos. E assim, vagueou cego e miserável, através da floresta, até que os seus passos o levaram ao lugar deserto em que Rapunzel vivia. Sem crer no que ouvia, distinguiu uma voz que lhe pareceu estranhamente familiar.
Rapunzel reconheceu-o e lançou-se-lhe nos braços, chorando. Duas das suas lágrimas caíram nos olhos dele, e num momento ficou curado, voltando a ver como antes. Conduziu então a jovem para o seu reino, onde foram recebidos com grande alegria; casaram e viveram muito felizes para sempre .


Jakob e Wilhelm GRIMM, «Rapunzel» (texto adaptado),
in Os Mais Belos Contos de Fadas,
tradução de Botelho da Silva, Selecções do Reader's Digest

Jogos para poderes jogar

http://sotaodaines.chrome.pt/Sotao/jogos_a_casa_dos_jogos.html

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Idéias novas

Podemos fazer esta idéia que me mandaram:
Como fazer...
1º Mata umas moscas, mas com cuidado.
2º Deixa ao sol por 1 hora até secar.
3º Recolhe as moscas, pega num lápis e papel... Deixa a imaginação fluir.
Seguem alguns exemplos …




Por :Catarina Carquejo

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

FUNDO DO MAR

No fundo do mar há brancos pavores,
Onde as plantas são animais
E os animais são flores.


Mundo silencioso que não atinge
A agitação das ondas.
Abrem-se rindo conchas redondas,
Baloiça o cavalo-marinho.
Um polvo avança
No desalinho
Dos seus mil braços,
Uma flor dança,
Sem ruído vibram os espaços.


Sobre a areia o tempo poisa
Leve como um lenço.


Mas por mais bela que seja cada coisa
Tem um monstro em si suspenso.





de: Sophia de Mello Breyner Andresen

Imagens do telescópio Hubbe


O telescópio espacial Hubble pode ter os dias contados, mas continua a surpreender. Com 15 anos de actividade e 700 mil imagens captadas do cosmos, a NASA divulgou mais duas novas e surpreendentes fotografias.
Por altura do 15º aniversário do maior telescópio espacial, o Hubble, a NASA divulgou mais duas novas e surpreendentes fotografias.
Tratam-se de dois dos mais reconhecidos objectos captados pelo telescópio - a Galáxia Whirlpool (Spiral Galaxy M51 ), com um remoinho central amarelado que abriga estrelas antigas, e a Nebulosa Águia (Eagle Nebula), também chamada "Pilares da Criação", que mostra uma coluna de gás densa composta de raios ultravioleta e um grupo de enormes estrelas.
As imagens foram captadas com uma nova câmara, The Advanced Camera for Surveys (ACS) e, segundo informações oficiais divulgadas pela NASA e pela ESA, são de tal forma nítidas que, mesmo se forem aumentadas para o tamanho de um normal cartaz, continuam a ser detectáveis pormenores surpreendentes.

 Em 1990, o Hubble foi lançado a bordo da Discovery e instalado no espaço, tornando-se num dos maiores telecópios existentes ao serviço da ciência. O Hubble ajudou os astrónomos a descobrir novas galáxias, a compreender a formação das estrelas e revelou imagens inéditas e surpreendentes do nosso universo.
Apesar deste percurso revelador, o tempo de vida do telescópio foi programado para durar 15 anos. Ainda assim pode resistir mais cinco anos, caso sejam efectuadas as polémicas revisões de que necessita.

Enquanto a NASA decide se há vida além do Hubble, eis que o "velho" olho gigante do espaço volta a surpreender os mais cépticos com mais duas fotografias que figuram num álbum com mais de 700 mil imagens captadas do cosmos.



Imagens do Hubble.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Humor


Será que ainda estou a tempo de encontar o meu príncipe encantado?

Os cinco pilares do Islão

Professar e aceitação do credo (Chahada ou Shahada);

Orar cinco vezes ao longo do dia (Salá, Salat ou Salah);

Pagar dádivas rituais (Zakat ou Zakah);

Observar as obrigações do Ramadão (Saum ou Siyam);

Fazer a peregrinação a Meca (Hajj ou Haj).


Por: João Teixeira

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Mosteiro dos Jerónimos

Carrega aqui para veres!

A caminho de Portugal V

Entao eles la partiram para a grande viagem. Mas a Andreia, ela queria ver como é que aquela nuvem ia deitar doces e chupa-chupas do céu.
- Então e a nuvem mãe ? Como é ... não vamos ver os doces a cair do céu ?
- Ó filha, isto é muito mais importante ! Temos de ir ver o nosso amigo.
- Ok mãe mas isso vai demorar ? Vamos poder ver os doces ? Quando voltamos ?
- Ó filha estás a ser chata,devemos voltar em 6 de Janeiro.
- 6 de Janeiro ? Ó mãe assim não vou poder ver a nuvem ... valaaaa !!!
- Por favor, olha eu gostava muito de ver os doces a cair do céu.
A mãe ja estava pelos cabelos e inventou :
- Sim pode ser filha voltamos mais cedo. Pode ser ?
- Sim boa!!

Achas que a mãe vai cumprir a promessa ? Bom não vais saber no próximo episódio ,mas vais descobrir isso daqui a pouco, por enquanto não percas o proximo episódio
 Por: Valéria

MESQUITA DE CÓRDOVA


A Mesquita de Córdova é talvez o mais incrível edifício árabe de toda a Península Ibérica. O inicio da construção deste edifício data do ano de 785 quando Córdova foi considerada a capital de todo império muçulmano. Durante a dominação árabe, todos os governadores decidiram alargar o edifício por várias vezes.
No interior do edifício a presença da arquitectura árabe é impressionante com centenas de arcos, azulejos e todos os outros elementos decorativos da arquitectura muçulmana.
Após a reconquista de Córdova pelos Reis Católicos, Fernando e Isabel, a antiga mesquita foi transformada em Catedral Católica no ano de 1523, porém preserva ainda toda a estrutura árabe combinada com a arquitectura católica, cuja combinação transforma este edifício numa obra prima da arquitectura.

Miguel Marques

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Os três Reis Magos



Os Reis Magos são personagens que vieram do Oriente, guiados por uma estrela, para adorar o Menino Jesus, em Belém.
Ignora-se a proveniência dos Reis Magos, este episódio foi apenas relatado no Evangelho de S. Mateus e, mesmo assim, de forma muito resumida e vaga. A designação “Mago” referia-se a sábios ou eruditos, sendo usada também para designar os astrólogos. Isto fez com que, inicialmente, se pensasse que estes magos eram sábios astrólogos, membros da classe sacerdotal. Posteriormente, a Igreja atribuiu-lhes a designação de “Reis”.
Quanto ao número e nomes dos Reis Magos são tudo suposições sem base histórica. Foi uma tradição posterior aos Evangelhos que lhes deu o nome de Baltasar, Gaspar e Belchior (ou Melchior), tendo-se também atribuído a cada um características próprias.
Belchior (ou Melchior) seria o representante dos europeus e descenderia de Jafé; Gaspar representaria os asiáticos e seria descendente de Sem; por fim, Baltasar representaria os africanos e descenderia de Cam. Estavam assim representadas todas as raças bíblicas (e as únicas conhecidas na altura: os semitas, os jafetitas e camitas. Pode então dizer-se que a adoração dos Reis Magos ao Menino Jesus simboliza a homenagem de todos os homens na Terra ao Menino Jesus.
Esta ideia só surgiu no século XV, assim só a partir deste século é que se começou a considerar que Baltasar era africano negro, de forma a que se pudesse abranger as principais etnias humanas.
Jafé, Sem e Cam são os 3 filhos de Noé, que segundo o Antigo Testamento representavam as 3 partes de mundo conhecidas naquele tempo (Europa, África e Ásia) e que povoaram o mundo após o dilúvio, representantes das três “raças”.
O dia de Reis celebra-se a 6 de Janeiro, partindo-se do princípio que foi neste dia que os Reis Magos chegaram finalmente junto ao Menino Jesus. Em alguns países como em Espanha, é no dia 6 de Janeiro que se entregam os presentes.
Ao chegarem ao seu destino, os Reis Magos deram como presentes ao Menino Jesus:
• Ouro (oferecido por Belchior
• Incenso (oferecido por Gaspar
• Mirra (oferecido por Baltasar
Assim, os Reis Magos homenagearam Jesus como rei (ouro), como deus (incenso) e como homem (mirra).
Coloca-se a questão de saber como é que os Reis Magos associaram o aparecimento da Estrela com o nascimento de Jesus. A verdade é que existem várias teorias, mas não há como saber qual delas é a correcta. Uma dessas teorias considera que os Reis Magos descobriram a relação entre o novo astro e o nascimento de Cristo.
Mais explicações sobre esta questão e outras relacionadas com os Reis Magos são dadas através de textos apócrifos, isto é, textos não reconhecidos pela Igreja. Contudo estes textos foram, de um modo geral, escritos nos séculos II e III da era cristã, para preencherem lacunas sobre a vida de Jesus e de outras personagens do Novo Testamento.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Influências Hispano-Árabes na grande Lisboa


Palácio da Vila em Sintra 




Castelo de São Jorge - Lisboa








sábado, 2 de janeiro de 2010

A raposa e a cegonha

Um dia a raposa foi visitar a cegonha e convidou-a para jantar.

Na noite seguinte, a cegonha chegou a casa da raposa.
- Que bem que cheira! – disse a cegonha ao ver a raposa a fazer o jantar.
- Vem, anda comer. – disse a raposa, olhando o comprido bico da cegonha e rindo-se para si mesma.
A raposa, que tinha feito uma saborosa sopa, serviu-a em dois pratos rasos e começou a lamber a sua. Mas a cegonha não conseguiu comer: o bico era demasiado comprido e estreito e o prato demasiado plano. Era, porém, demasiado educada para se queixar e voltou para casa cheiinha de fome.
Claro que a raposa achou montes de piada à situação!
A cegonha pensou, voltou a pensar e achou que a raposa merecia uma lição. E convidou-a também para jantar. Fez uma apetitosa e bem cheirosa sopa, tal como a raposa tinha feito. Porém, desta vez serviu-a em jarros muito altos e estreitos, totalmente apropriados para enfiar o seu bico.
- Anda, vem comer amiga Raposa, a sopa está simplesmente deliciosa. - espicaçou a cegonha, fazendo o ar mais cândido deste mundo.
E foi a vez de a raposa não conseguir comer nada: os jarros eram demasiado altos e muito estreitos.
- Muito obrigado, amiga Cegonha, mas não tenho fome nenhuma. - respondeu a raposa com um ar muito pesaroso. E voltou para casa de mau humor, porque a cegonha lhe tinha retribuído a partida.


Moral da história: Nunca faças aos outros o que não gostas que te façam a ti.

Fábula de La Fontaine