terça-feira, 25 de maio de 2010

O canteiro do 5ºI

No início  eram só os dois arbustos de lavanda e terra cavada .


Agora passados quinze dias de rega diária algumas sementes já ganharam folhas...


olhem as lavandas tão crescidas


Graças a várias ajudas claro .Hoje a Maria, o Dinis e o Guilherme não ficaram na foto. Mas o João, o Miguel e Francisco (grande entusiasta do regador), foram apanhados nesta foto.Quem diria que tínhamos na turma,  uns jardineiros tão bons?

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Marco Polo




Marco Polo (nasc.Veneza 15 de setembro de 1254 – morto Veneza, 29 de janeiro de 1324) foi um mercador, embaixador e explorador. Nasceu na República de Veneza no fim da Idade Média. Juntamente com o seu pai, Nicolau Polo (Niccolò), e o seu tio, Matteo, foi um dos primeiros ocidentais a percorrer a Rota da Seda. Partiram no início de 1272 do porto de Laiassus (Layes) na Arménia. O relato detalhado das suas viagens pelo oriente, incluindo a China, foi durante muito tempo uma das poucas fontes de informação sobre a Ásia no ocidente.


Mapa da viagem

Em 1269, Nicolau e Maffeo retornaram a Veneza, encontrando Marco pela primeira vez. Em 1271, Marco Polo (com dezessete anos de idade), seu pai e seu tio partiram para a Ásia numa série de aventuras que mais tarde foram documentados no livro de Marco. Eles voltaram a Veneza em 1295, 24 anos depois, com muitas riquezas e tesouros. Viajaram quase 15 000 milhass (24 140 km).

A rota percorrida foi: através da Arménia até o norte da Turcomânia, e passando por Casaria e Sivas, atingiram Arzingan, onde se avista o monte Ararat. Seguiram o curso do rio Tigre até Bandas, através de Mosul, chegando a Bagdade. Decidiram ir a Ormuz e seguir de barco até a longínqua China, porém ao verificarem as embarcações precárias que seguiam pelo Oceano Índico, decidiram seguir por terra. Rumando a norte chegaram a Khubeis, além o deserto de Lut. Depois Damagham, a antiga Hecantompylos de Alexandre. Sempre rumo leste, atravessando desertos, rumaram para Balkh (antiga Báctria Regia). Por fim partiram para nordeste, através dos passos do Pamir, finalmente chegando à grande cidade de Kashgar.

De lá rumo sudeste para Khotan onde aguardaram outra caravana para atravessar com mais segurança o deserto de Taklamakan. Chegam a Kan-Cheu onde encontram estátuas gigantescas de Buda (Afganistão). Voltaram-se para sudeste, cruzando o Huang Ho para a cidade de Si-ning, de onde encontraram pela frente a grande estrada Tibete-Pequim.




Dirigiram-se à corte do rei mogol Kublai Khan, neto do poderoso Gengis Khan,  ao seu serviço, percorreram a Tartária, a China e a Indochina. O imperador permitiu que os Polos voltassem a Veneza, aproveitando o regresso de uma embaixada de Arghun-Khan, que subira ao trono na Pérsia e solicitava uma princesa da corte chinesa para casar-se. A volta foi via marítima, Kublai-Khan enviou 14 navios e um total de dois mil homens com eles. Como chegaram em Malaca em meados de Maio de 1291, tiveram que esperar ventos favoráveis  que só chegavam em Outubro. Estiveram no Ceilão e de lá bordejando a costa da Índia chegaram a Ormuz (Pérsia) após 18 meses da partida. Após entregarem a princesa, os Polo seguiram por terra até à Arménia, passando por Trebizonda, Constantinopla e Negroponte, de onde embarcaram para Veneza.

Lá chegando em 1295, tiveram, dificuldade em se fazer reconhecer pelos parentes, que, ocupavam a casa, pensando que estavam mortos. Os três viajantes convidaram, então, todos os seus aparentados para um banquete, no qual surgiram vestidos com hábitos de cetim violeta, logo trocados por outros de seda estampada, ainda mais preciosos, antes de retomarem seus hábitos à moda veneziana. Em seguida, Marco Polo trouxe os trapos com que estavam vestidos quando de sua chegada a Veneza; descoseu as costuras, deixando cair “uma grande quantidade de jóias de um valor inestimável, rubis, safiras, granadas, diamantes e esmeraldas”. Imediatamente, sua família “lhes devotou sinais de estima e de respeito”.


Marco Polo comandou uma tropa na guerra contra Génova, acabando por ser feito prisioneiro. Durante o cativeiro, ditou as suas aventuras de viagem a um prisioneiro, Rusticiano de Pisa (Rustichello da Pisa), que foram traduzidas em latim, em 1315, pelo frei Francisco Pipino. Em 1485, depois de traduzidas em várias línguas, foram impressas. A primeira tradução portuguesa impressa surgiu em 1502, sob o título de Livro de Marco Polo.

As suas crónicas e histórias povoaram imensamente o imaginários de vários povos e chamavam a atenção pela incrível riqueza de pormenores e emoção produzida em suas narrativas.

Ainda existem dúvidas quanto a se Marco Polo fez tudo o que alegou ou se simplesmente narrou histórias que ouviu de outros viajantes. Mas, quaisquer que tenham sido as fontes de A Descrição do Mundo, de Marco Polo, os eruditos reconhecem sua importância. "Nunca antes ou desde então..." ,diz um historiador, "...um homem forneceu tão imensa quantidade de novos conhecimentos geográficos ao Ocidente."

O livro de Marco Polo, Il Milione ou As Viagens, é um testemunho da fascinação do homem por viagens, novas paisagens e terras distantes.

Em 1323, Marco Polo estava acamado devido a doença. Em 8 de Janeiro de 1324, apesar dos esforços dos médicos para tratá-lo, Marco Polo acabou por falecer. A data exacta da sua  morte, foi entre o pôr -do -sol de 8 e  9 de janeiro de 1324.

Por: João Teixeira