domingo, 25 de abril de 2010

Vê aqui um ninho de cegonhas ao vivo

http://static.publico.clix.pt/cegonhasnaweb/

agora podes seguir o crecimento de umas cegonhas bébés, a partir das câmaras instaladas nos seus ninhos...

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Dia da Terrra


Carrega aqui para saberes mais.

terça-feira, 20 de abril de 2010

segunda-feira, 19 de abril de 2010

D. Inês de Castro

Inês de Castro


D.Inês de Castro  foi uma dama Castelhana, filha ilegítima de Pedro Fernandez de Castro com D. Aldonza Soares de Valadares, que se tornou conhecida pelo amor que lhe dedicou o rei D.Pedro de Portugala. Foi amante e declarada postumamente esposa legítima de Pedro I de Portugal. E sua desventurada vida e controverso casamento ainda faz correr muita tinta pelos historiadores se estudam a sua vida.
D. Inês chegou Portugal em 1340, integrada como aia no séquito de D. Constança Manuel, filha de João Manuel poderoso nobre descendente da Casa Real Castelhana, que iria casar com o príncipe Pedro, herdeiro do trono. O príncipe D. Pedro apaixona-se por Inês pouco tempo depois de esta chegar à corte, negligenciando a mulher legítima, Constança, e pondo em perigo as débeis relações com Castela.
Tentando colocar empecilhos entre D. Pedro e D. Inês, D. Constança convida-a para madrinha de baptismo do seu filho recém-nascido (o Infante D. Luis -1343), com a esperança de que este convite fizesse afastar os emamorados Pedro e Inês. D. Luís não chega ao primeiro ano de vida,  pouco afectando os sentimentos de Pedro e Inês.

O Rei D. Afonso IV, exila D. Inês de sua corte em 1344, temendo o escândalo. Não há porém indícios de que o relacionamento tenha sido consumado antes dessa partida.
Em Outubro de 1345, a rainha D. Constança  morre no decorrer do nascimento do Infante D. Fernando, deixando Pedro viúvo e livre para enfrentar o pai e trazer D. Inês de volta do exílio em Albuquerque. O casal foi morar longe da corte no norte de Portugal, onde nasceram os quatro filhos, os Infantes D. Afonso (morto ainda criança), D. João, D. Dinis e D. Beatriz, reconhecidos pelo pai.O rei  D. Pedro afastou-se da política, da corte e de suas prerrogativas de herdeiro.

Afonso IV tentou por diversas vezes organizar um terceiro casamento para o seu filho, com princesa de sangue real, mas Pedro recusa tomar outra mulher que não Inês. Entretanto, o único filho legítimo de Pedro, o futuro rei Fernando I de Portugal, mostrava-se uma criança frágil, enquanto que os bastardos de Inês prometiam chegar à idade adulta. A nobreza portuguesa começava a inquietar-se com a crescente influência castelhana sobre o futuro rei.

Depois de alguns anos no Norte, Pedro e Inês, retornam à Coimbra e se instalam no Paço de Santa Clara. A 7 de Janeiro de 1355, D. Afonso cede às pressões de seus conselheiros, e aproveitando s ausência de D. Pedro numa excursão de caça, assina a sentença de morte de D. Inês. Pero Coelho, Álvaro Gonçalves e Diogo Lopes Pacheco dirigiram-se ao Mosteiro de Santa Clara em Coimbra, onde Inês se encontrava e a justiçaram, degolando-a. A morte de Inês não trouxe Pedro para mais próximo do pai, antes pelo contrário, o herdeiro revoltou-se contra Afonso IV, que responsabilizou pela morte. Mais uma vez pai e filho se encontram em campos opostos numa guerra civil. A Rainha D. Beatriz intervém e após meses de escaramuças, a paz é selada em Agosto de 1355.

Pedro tornou-se o oitavo rei de Portugal em 1357. Em Junho de 1360 faz a famosa declaração de Cantanhede, legitimando os filhos ao afirmar que havia casado secretamente com Inês, em 1354 "...em dia que não se lembrava...". A palavra do rei, e de seu capelão foram a única prova deste casamento, mas para tanto talvez devamos repensar a questão dentro do conceito de casamento na Idade Média. Pedro mandou construir dois esplêndidos túmulos no mosteiro de Alcobaça, um para si e outro para onde trasladou os restos de sua amada Inês.
D. Pedro juntou-se à amada em 1367, e os restos de ambos jazem juntos até hoje.