quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

FELIZ NATAL 5º I

Para todos um postal de Natal!
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A Caminho de Portugal

IV episódio



Estava quase a a chegar o Natal, e a Andreia já preparava tudo.
- Pai onde está a vossa arvore de Natal ?
Os pais disseram que tinham de ir comprar uma árvore.
Foram para o carro, pois iam procurar uma árvore ao senhor Guilherme. Quando chegaram à  loja, a loja esta fechada; os pais da Andreia perguntaram porque a loja estava fechada ao joão que era irmão do Guilherme.Ele disse-lhes que ele tinha ido para Portugal, porque a mãe dele estava muito doente e ele tinha de a ir ajudar. Os pais da Andreia ficaram muito preocupados e como era Natal, decidiram ajudar. Arrumaram as suas malas e foram para Portugal.



Como sera a próxima aventura ? Nao percas dia 1 de Janeiro à tua espera !
 
V. T:

O Natal

O que será que é o Natal ?


O Natal é receber prendas, comer doces ?
Realmente isso é o que as pessoas pensam, mas o Natal não é só receber prendas nem comer doces. O Natal é ter a familia reunida,é dar, partilhar, o Natal é amar...
As crianças pensam que o Natal é só pedir coisas, pedir um computador, pedir uma nintendo... não é isso, o que as crianças deviam pedir era: carinho, lápis de cor, roupas ...
O Natal é amar !!!!!!
 
Por: Valéria Timoshchuk

sábado, 19 de dezembro de 2009

Gigante Chinês

O chinês Zhao Liang, de 27 anos, parece ser o homem mais alto do mundo, com 2,46 m, dez centímetros a mais do que o recorde do Livro Guinness, informou nesta terça-feira a agência de notícias oficial China Nova.





A altura de Zhao Liang foi medida por médicos que acabam de operá-lo em um hospital de Tianjin para aliviá-lo das sequelas de uma lesão no pé que teve há dez anos, destacou a agência.
O jovem Liang jogava na época em uma equipe de basquete. Sua carreira foi brutalmente interrompida por uma lesão, que já havia sido tratada no hospital onde os médicos já haviam ressaltado sua altura excepcional.
Mas, como o jogador de basquete ferido não pôde ser medido por representantes do Livro Guinness dos Recordes, seu compatriota Bao Xishun, 57 anos, está registrado como recordista desde 2005, com 2,36 metros, segundo a agência.
Após seu ferimento, Zhao Liang ficou sem emprego até 2006, ano em que encontrou trabalho em um circo, onde ele se veste de torre de mágica e toca saxofone e flauta.
Segundo seus médicos, ele deve poder voltar a andar normalmente após um período de repouso de dois meses. Fora a lesão que sofreu no basquete, sua altura nunca lhe causou problemas de saúde.
Os pais dele, os dois de altura "normal", não sabem explicar por que o filho se tornou um gigante, acrescentou a China Nova.


João Teixeira

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

A Caminho de Portugal

III Episódio



O Raibeta começou-se a rir porque aquela nuvem não ia fazer nada de mal, ou melhor  nada daquilo que eles pensavam que ia fazer.
- Aquela nuvem não é uma nuvem assustadora, é uma nuvem de Natal !!!
- De Natal ? - Perguntou a Andreia cheia de curiosidade.
- Sim, nesta época sempre vem uma nuvem preta no Natal, de lá caiem rebuçados e chupa-chupas de vários sabores !
- Uau !! - Disse a Andreia.
Depois os pais da Andreia disseram para ela ir para a sua casa e ficar descansada. A Andreia não lhe apetecia ir para a sua casa queria ficar com os pais até á época do Natal. Os pais ficaram muito contentes e resolveram ir arranjar mais uma cama para a sua filha. A Andreia perguntou ao seu pai :
- Que dia é hoje ?
- 23 de Dezembro!
- Fixe depois de amanhã é Natal !!!!


Não percas o próximo episódio vai ser postado no dia 23 de Dezembro !! Até lá !

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

O Presépio Português



Em 1223, S. Francisco de Assis decidiu celebrar a missa da véspera de Natal com os cidadãos de Assis de forma diferente. Assim, esta missa em vez de ser celebrada numa guta, que se situava na floresta de Greccio (ou Grécio), perto da cidade. S. Francisco transportou para essa gruta um boi e um burro reais e feno, para além disto também colocou na gruta as imagens de Menino Jesus, da Virgem Maria e de S. José. Com isto, o Santo pretendeu tornar mais acessível e clara, para os cidadãos de Assis, a celebração do Natal.
No século XV, surgem algumas representações do nascimento de Jesus, contudo, estas representações não eram modificáveis e estáticas, ao contrário dos presépios, onde as peças são independentes entre si e, desta forma, podem ser alteradas as vezes que se quizer. No que se refere a Portugal, aqui foram feitos alguns dos mais belos presépios de todo o mundo, sendo de destacar os realizados pelos escultores Machado de Castro e António Ferreira, no século XVIII

sábado, 12 de dezembro de 2009

Vamos todos comentar os artigos do jornal !

Natal nos nossos dias


Com os atentados que existem por este mundo fora, até o Pai Natal pensa duas vezes antes de sair de casa.



Uma sentida homenagem da turma 5ºI à aluna Ana Adrega que perdeu o avô.Fica a saber que pode contar com todos nós para a ajudarmos a ultrapassar a sua tristeza.Um grande abraço

A Caminho de Portugal

II episodio

A Andreia caminhou, caminhou e chegou à China. Foi logo ter com os seus pais ( Rita e João). A Andreia foi logo contar aos seus pais o que viu . Os pais ficaram muito preocupados e foram logo falar com o Raibeta. O Raibeta era um homem idoso que vestia sempre roupas claras. Foram logo ter com ele, caminharam, caminharam e finalmente chegaram.Bateram à porta. A porta era rectangular de cor de carvão. O Raibeta abriu a porta e perguntou à Andreia e aos pais:
- O que se passa ? Porque é que estão aqui ?
Os pais da Andreia contaram-lhe o que a Andreia lhes tinha contado. O Raibeta começou-se a rir...


Porque será que o Raibeta se riu ? Descobre no próximo episódio, saída no dia 14 de Dezembro!
De: Valéria Timoshchuk

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

A Caminho de Portugal


 I Episódio

Há muitos, muitos anos num pais chamado Itália, uma menina de 10 anos,com olhos azuis e cabelos castanhos com madeixas vermelhas, chamada Andreia,vivia com os seus avós. A Andreia era uma menina muito bem comportada, não fazia asneiras e só pintava. Um dia quando ela foi à China ver os seus pais, reparou numa grande nuvem que se estava a aproximar do país. Nao era uma nuvem qualquer,era uma nuvem preta e muito estranha. A Andreia ficou com muito medo, olhou para trás, olhou para os dois lados e começou a caminhar muito devagar.



O que será que vai acontecer ? Nao percam o proximo episódio, dia 12 de Dezembro  no nosso jornal
De: Valéria  Timoshchuk

Escrever o teu nome em Fenício



procura  na tabela Early Phoenician (fenício)

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Islamismo

O Império muçulmano


No século VII, apareceu uma nova religião na Península da Arábia – o islamismo. Os Árabes converteram-se a essa nova religião pregada por Maomé.
Ele pedia aos muçulmanos, que espalhassem a sua mensagem a todos os outros povos.
Para pregar a sua religião e para aproveitarem as riquezas de novas terras, os muçulmanos conquistaram muitos territórios.
Em 711, comandados por Tarik, os Muçulmanos atravessaram o estreito de Gibraltar e invadiram a Península Ibérica.
Abdulaziz conquistou a Lusitânia e a Cartaginense, regiões da Península Ibérica, saqueando as cidades do Norte e atacando todos os que lhe tentavam resistir. Não conseguiu, porém, conquistar uma parte das Astúrias, no Norte, onde se refugiou um grupo de visigodos sob o comando de Pelágio que lhe ofereceu resistência. Este grupo de visigodos refugiava-se numa caverna.
Por vezes, Pelágio (chefe do grupo) e seus companheiros desciam das montanhas em investidas para atacar os acampamentos islâmicos ou as aldeias despovoadas de cristãos. Um desses ataques, designado de Batalha de Covadonga, marcou, segundo muitos historiadores, o início da Reconquista (movimento cristão protagonizado pelos Visigodos no séc. VIII para recuperar as terras da Península Ibérica que tinham sido conquistadas pelos muçulmanos).
A Reconquista durou muitos séculos e só em 1492 os invasores muçulmanos foram definitivamente expulsos da Península Ibérica. Mesmo assim, tiveram uma grande influência no modo de vida das populações, como por exemplo, nas construções dos edifícios, visíveis a sul do Rio Tejo, na agricultura, na medicina, na astronomia e na geografia.

E tu, consegues dar mais exemplos da influência muçulmana na Península Ibérica?

Por: André Mariano

Historia da Marta

A Marta chega a casa, e pergunta ao irmão :
- Quando é que nós vamos ter o teste de C.N ?
O irmão responde-lhe :
- Se tivesses com atenção na aula, eu podia dizer-te, mas como tas sempre a falar com a Sara, é o que dá.
A Marta toda furiosa, vai telefonar a Sara, para lhe perguntar. Mas quando ela ligou para a Sara, ela tinha o telemóvel desligado. A Marta ainda mais furiosa vai telefonar ao seu melhor amigo o Luis.O telemóvel do Luis toca, ele espreita a ver quem é, como viu que era a Marta atendeu imediatamente .
- Sim,Marta. O que foi desta vez ?
A Marta explica-lhe que queria saber quando era o teste de C.N.
O Luis desliga o telemóvel e  Marta foi logo telefonar à Margarida. Mas a Margarida tinha ido passar o fim-de-semana à Serra da Estrela e tinha-se esquecido do telemóvel em sua casa.A Marta já furiosa foi chatear outra vez o seu irmao, pois ele tambem era da mesma turma que ela:
- Diz lá !
E o irmao diz :
- Lá !!
A Marta ja estava com os cabelos em pé :
- Olha se não me disseres quando é o teste, eu digo a toda a gente que tu namoras com a Patricia .
O irmão lá lhe disse que o teste era no dia 10 de Outubro . A Marta toda contente foi estudar . No dia do teste, ela o fez o teste muito bem . E teve 5 ( Muito bom ) . E a Marta ficou muito feliz .

Por: Valéria  Timoshchuk

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

O Gigante Egoísta


Todas as tardes, quando vinham da escola, as crianças costumavam ir brincar para o jardim do gigante.
Era um lindo jardim, com relva muito verde macia. Aqui e ali, no meio da relva surgiam bonitas flores, como estrelas, e havia doze pessegueiros que na Primavera irrompiam em delicadas flores cor-de-rosa e pérola, e no Outono davam abundantes frutos. Os pássaros poisavam nas árvores e cantavam tão suavemente que as crianças costumavam parar os seus jogos para os ouvirem. “Somos tão felizes, aqui!” gritavam uma às outras.
Um dia, o Gigante voltou. Ele tinha ido visitar o seu amigo ogre da Cornualha e tinha ficado com ele durante sete anos. Passados sete anos, já tinha dito tudo o que tinha a dizer, pois a sua conversa era limitada, e decidiu voltar para o seu próprio castelo. Quando chegou, viu as crianças a brincar no jardim.
“O que é que vocês estão aqui a fazer?” gritou ele com voz grossa, e as crianças fugiram.
“O meu jardim é o meu jardim”, disse o Gigante; “qualquer pessoa pode entender isso, e eu não permito que ninguém brinque nele a não ser eu.”

Então, construiu um muro alto a toda a volta do jardim e pôs um aviso: "QUEM ENTRAR SERÁ CASTIGADO!" Era na verdade um Gigante muito egoísta.
Agora as pobres crianças não tinham lugar para brincar. Tentaram brincar na estrada, mas estava muito suja e cheia de pedregulhos, e elas não gostavam. Costumavam vaguear à volta do muro alto quando as aulas acabavam, e falavam do lindo jardim que estava do outro lado. “ Como nós éramos felizes lá,“ diziam umas às outras.
Depois veio a Primavera, e por todos os campos se viam pequenas flores e passarinhos. Só no jardim do Gigante Egoísta é que ainda era Inverno. Os pássaros não estavam interessados em cantar lá, pois não havia crianças, e as árvores esqueciam-se de florir. Uma vez, uma linda flor espreitou para fora da relva, mas quando viu o aviso teve tanta pena das crianças que deslizou para a terra outra vez e deitou-se a dormir. Os únicos qu eestavam contentes eram a Neve e a Geada. "A Primavera esqueceu este jardim", gritavam elas, "assim podemos viver aqui durante todo o ano." A Neve cobria a relva com o seu magnífico manto branco, e a Geada pintava as árvores todas de prateado. Depois, convidaram o Vento Norte para ficar com elas, e ele veio. Vivia envolto em peles, rugia o dia inteiro pelo jardim e deitava abaixo as chaminés. "Este lugar é encantador", dizia ele, "temos de convidar o Granizo para nos visitar." E assim, o Granizo chegou. Todos os dias, durante três horas, ele ribombava no telhado do castelo até partir a maior parte das telhas, e depois corria o mais depressa que podia à volta do jardim. Andava vestido de cinzento e o seu sopro era como o gelo.
"Não percebo, porque é que a Primavera está tão atrasada", dizia o Gigante Egoísta, enquanto se sentava à janela e olhava lá para fora para o seu jardim branco e frio; "espero que o tempo mude". Mas a Primavera não chegou, nem o Verão. O Outono trouxe fruta dourada a todos os jardins, mas ao jardim do Gigante não trouxe nada. "É muito egoísta", disse ele. Assim, lá, ficou sempre Inverno, e o Vento Norte, o Granizo, a Geada e a Neve dançavam por entre as árvores em redor.
Uma manhã, o Gigante estava deitado na cama, acordado, quando ouviu uma música maravilhosa. Parecia tão suave aos seus ouvidos, que até pensou que eram os músicos do Rei que passavam. Na verdade, era apenas um pequeno pássaro que cantava na sua janela, mas tinha passado tanto tempo desde a última vez que tinha ouvido um pássaro cantar no seu jardim, que lhe parecia a música mais bonita do mundo. Então, o Granizo parou de dançar por cima da sua cabeça, e o Vento Norte parou de rugir, e um perfume delicioso chegou até ele através da janela aberta. "Acho que finalmente, chegou a Primavera", disse o Gigante; saltou da cama e olhou para fora. O que é que viu?
Viu um quadro maravilhoso. Através de um pequeno buraco no muro, as crianças tinham entrado no jardim e empoleiravam-se nos ramos das árvores. Em cada árvore que ele via, estava uma criança. E as árvores estavam tão contentes por terem as crianças de volta que se tinham coberto de flores e estavam a abanar os braços, gentilmente, por cima das cabeças das crianças. Os pássaros voavam e chilreavam alegremente, e as flores espreitavam pela relva verde e riam. Era uma visão maravilhosa; só num canto do jardim é que ainda era Inverno. Era o canto mais distante do jardim, e era lá que estava um pequeno rapazinho. Ele era tão pequeno que não conseguia chegar aos ramos da árvore, e andava à volta dela, chorando amargamente. A pobre árvore ainda estava bastante coberta de neve e o Vento Norte soprava e rugia lá em cima.
"Sobe, menino!", dizia a árvore, e baixava os seus ramos o mais que podia; mas o rapazinho era muito pequeno. E o coração do gigante enterneceu-se ao vê-lo. "Como tenho sido egoísta!" exclamou ele; "agora sei porque é que a Primavera não chegava até aqui. Vou pôr aquele rapazinho em cima da árvore, e depois vou deitar abaixo o muro, e o meu jardim vai ser o recreio das crianças para sempre". Ele estava realmente arrependido do que tinha feito.
Assim, desceu as escadas e abriu a porta da frente muito devagar, e foi lá para fora para o jardim. Mas quando as crianças o viram, ficaram tão assustadas que fugiram, e no jardim voltou a ser Inverno. Só o menino não fugiu, pois os seus olhos estavm tão cheios de lágrimas que não viu o Gigante aproximar-se. Ao chegar ao pé dele, o Gigante tomou-o gentilmente na sua mão e colocou-o na árvore.
 A árvore floriu imediatamente, e os pássaros vieram e cantaram, e o menino esticou os braços, rodeou o pescoço do Gigante e beijou-o. E as outras crianças, quando viram que o Gigante já não era mau, vieram a correr, e com elas a Primavera. "Este jardim agora é vosso, meninos", disse o Gigante, e agarrou numa picareta grande e deitou o muro abaixo. E quando as pessoas passaram para o mercado, às doze horas, encontraram o Gigante a brincar com as crianças no mais bonito jardim que já alguma vez tinham visto.
Brincaram durante todo o dia, e à tardinha vieram ter com o Gigante para lhe dar as boas-noites.
"Mas onde está o vosso pequeno companheiro?", perguntou ele: "o menino que eu coloquei na árvore"? O Gigante gostava mais dele porque ele tinha-o beijado.
"Nós não sabemos", responderam as crianças; "foi-se embora".
"Digam-lhe para vir amanhã, sem falta", disse o Gigante. Mas as crianças disseram que não sabiam onde é que ele morava, e que nunca o tinham visto antes; e o Gigante sentiu-se muito triste.
Todas as tardes, depois da escola acabar, as crianças vinham brincar com o Gigante. Mas o menino de quem o Gigante mais gostava, não tornou a aparecer. O Gigante era muio amável para todas as crianças, mas tinha saudades do seu primeiro amiguinho, e falava nele muitas vezes. "Como eu gostava de o ver!" costumava dizer.
Os anos passaram e o Gigante ficou muito velho e fraco. Já não podia brincar, e por isso, sentava-se num enorme cadeirão a observar as crianças nos seus jogos e, a admirar o seu jardim. "Eu tenho flores muito bonitas", dizia ele, "mas as crianças são as mais bonitas de todas".
Numa manhã de Inverno, olhou pela sua janela enquanto se vestia. Agora, já não odiava o Inverno, pois sabia que era apenas a Primavera a dormir e as flores a descansar.
De repente, esfregou os olhos maravilhado, e olhou, e tornou a olhar lá para fora. Era realmente, uma visão maravilhosa. No canto mais afastado do jardim estava uma árvore toda coberta de flores brancas. Dos seus ramos dourados pendiam frutos prateados, e por baixo da árvore estava o menino de quem o Gigante mais gostava.
O Gigante desceu as escadas a correr, cheio de alegria e saiu para o jardim. Atravessou a relva rapidamente e chegou ao pé da criança. Quando se aproximou, a sua cara ficou vermelha de raiva e perguntou: "Quem se atreveu a magoar-te?", pois nas palmas das mãos da criança viam-se as marcas de pregos, e nos seus pezinhos também se viam as mesmas narcas.
"Quem se atreveu a magoar-te?" gritou o Gigante; "diz-me para eu poder pegar na minha espada e matá-lo."
"Não!" respondeu a criança; "pois estas são as feridas do Amor."

"Quem és tu?" perguntou o Gigante, ai mesmo tempo que um respeito estranho se apoderou dele e o fez ajoelhar-se perante a criancinha.
E a criancinha sorriu para o Gigante e disse-lhe:" Um dia deixaste-me brincar no teu jardim; hoje virás comigo para o meu jardim, que é o Paraíso."
E nessa tarde, quando as crianças correram para o belo jardim, encontraram o Gigante morto debaixo da árvore, todo coberto de flores brancas.

“O Gigante Egoísta” de Óscar Wilde

Ilustrações de P.J.Lynch